quarta-feira, 4 de abril de 2018

Visita e Bênção Pascal

Depois de termos vivido e meditado com o grupo de jovens a Via Sacra, de termos anunciado a morte do Senhor à comunidade, o nosso pároco Pe. António Assunção desafiou também o grupo de jovens a dar o anúncio à comunidade da Boa Nova da Ressurreição do Senhor!
Como era o primeiro ano, o desafio seria fazer o percurso inverso pelas ruas da vila, iniciando no local do túmulo de Jesus. A Cruz agora enfeitada com flores ia à frente, enquanto cantávamos caminhando de casa em casa. Tinha sido anunciado na missa que as famílias que quisessem receber a Bênção Pascal teriam de deixar a porta aberta ou com algum outro sinal visível. Depois de uma pequena oração da Bênção Pascal da família e da casa, os membros de cada família eram convidados a beijarem a cruz. Algumas casas tinham a mesa cheia convidando-nos a festejar a Páscoa do Senhor! 


 Além de casas familiares ao longo do percurso rezámos e anunciámos em mercearias, cafés e espaços públicos.



Com pequenos gestos visitando casa a casa, o nosso coração ficou cheio da presença de Deus e  por onde passámos tocamos os corações e fomos tocados por quem nos recebeu!
Oh, cruz belíssima, fonte das nossas esperanças e anúncio da nossa salvação!



Aqui podem visitar o texto e as fotos do nosso querido pároco Pe. António Assunção:

Via sacra representada pelos jovens

Como tem sido tradição na Quaresma nestes últimos anos, o grupo de jovens tem ajudado a comunidade a rezar a Via Sacra pelas ruas da vila de Cardigos. Foi uma noite muito abençoada, eu representando Maria meditava na sua profunda dor ao ver Jesus com uma cruz tão pesada...
Este ano o Edgar Pereira, do grupo de jovens, representou Jesus. Que belíssima meditação foi para ele e para todos nós! Quando olhava para ele sentia-o a viver cada momento!  A cruz era realmente pesada...e o frio e a chuva miudinha no final sobre o corpo despido foram meditação para todos. Obrigada a todos os membros do grupo de jovens!


Foto de Alexandra Pereira.
( Foto Alexandra  Pereira)

Foto de Dias Vitor.Foto de Dias Vitor.


Foto de Dias Vitor.Foto de Dias Vitor.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

O Pe. Luis Farinha na nossa paróquia

Na primeira sexta-feira do passado mês de Março tivemos a graça da presença do meu primo, Pe Luis Farinha na nossa paróquia, onde ele celebrou a Missa "Nova".

Foto de Dias Vitor.
Foto de Dias Vitor.

Tinha que registar esse momento. O dia foi muito abençoado com chuva, a família estava reunida. Foi muito especial. Seguiu-se um almoço familiar e tive a oportunidade de escutar, bem como as crianças,  algumas das histórias e  fotografias daquelas terras e daquele povo indígena da Colômbia onde ele é missionário.
Uma das perguntas que lhe fiz, enquanto olhava as fotografias e vídeos, era como esses povos indígenas acolhiam os estrangeiros. Se ele como missionário estrangeiro se tinha sido bem recebido, no meio de um povo indígena que tem muitas tradições próprias. A resposta dele fez-me meditar outra vez sobre o acolhimento. A sua resposta foi tão atual que toca todas as realidades sociais. Ele disse-me mais ou menos isto : Se um estrangeiro se aproximar deles e se interessar pela sua realidade, participar dela, estar de colação aberto a tudo aquilo que lhes é importante, é bem recebido e é escutado. Nesse estar atento, nesse buscar participar do que é importante para o outro nasce a possibilidade de falar de Cristo, de evangelizar.
As nossas comunidades não são povos indígenas, mas se queremos chegar ao coração do outro, ao coração das famílias de forma a transformá-lo, temos primeiro antes de lhes apresentar o evangelho pela milésima vez, antes de lhes dar testemunho do  projeto salvífico de Cristo com as nossas próprias histórias, descobrir qual é a realidade que estão a viver, quais são as coisas mais importantes que estão a acontecer nas suas vidas e entrar nelas. Pois se entrarmos juntos nelas, conseguiremos estender e dar a mão e trazê-los de novo para Cristo e para a sua Igreja.