Os dias de chuva têm sido muito bem aproveitados, o Gabriel adora as suas experiências...
A Clarinha e a Sofia as suas pinturas e brincar com os bebés...
Ou então pegarem nos patinhos bebés...
ou visitar as cabritas que já nasceram...
Dias antes do início da Quaresma, contemplávamos no canto de oração e eu meditava na dor e na alegria da cruz. Não há verdadeira alegria que não tenha sido gerada com alguma dor e não há dor que não venha para nos mostrar uma nova alegria, um novo caminho a seguir para nos tornar melhores. Isto acontece em tudo na nossa vida. A alegria e dor são inseparáveis e é preciso amá-las para seguir o Senhor. Alegria sem alguma dor é passageira, não criou raízes no nosso coração. E se vivemos a dor, fechados em nós mesmos e não nos agarramos à alegria das promessas de Cristo, perdemos uma grande oportunidade de descobrirmos uma alegria e força que o Senhor nos quer mostrar. Os verdadeiros momentos de alegria que o Senhor me mostra na minha vida surgem não por sorte, mas com o meu esforço, com a minha entrega e alguma dor em alcançá-los. Se amamos e o nosso amor não nos causa alguma dor, sacrifício e esquecimento de si é porque o nosso amor ainda não é maduro. Toda a mãe sabe não há coisa mais bela que ter um filho nos braços e vê-lo crescer, mas por detrás dessa grande alegria há muito trabalho, noites sem dormir, sacrifícios. Mas que peso tem tudo isso relativamente à alegria da sua presença?

Nesta Quaresma quero mergulhar na alegria da nossa salvação, fruto da entrega, do amor e sofrimento do Senhor na sua paixão na Cruz. Quero ser o rosto alegre de Cristo e viver sem medo as dores da vida compreendendo que não há dor sem alegria.